23 de mar. de 2011

Leituras Dramáticas

Divulgando o excelente trabalho da Trupe de Copas, companhia artística de Pernambuco. O grupo promete novidades e creio ser ótima oportunidade de contatarmos parcerias para o Alipo.

Este é o Videoclip da Leitura Dramatizada realizada pela Cia Trupe de Copas com o texto de WILLIAM SHAKESPEARE - Noite de Reis, no Espaço MUDA, em 28 setembro de 2010 - Recife - PE, dentro do projeto Leia-se Terças.rnwww.trupedecopas.blogspot.com.br  
Links:
http://www.videolog.tv/video.php?id=636416
http://trupedecopas.blogspot.com/2011/03/ave-palavra-um-projeto-de-leituras.html?spref=fb

3 de fev. de 2011

Como Criar um Conto de Fantasia Épico

Um roteiro bilíngue muito interessante postado no youtube, que vale a pena o professor de Redação testar com os alunos em grupo, como um RPG (Roleplaying Games), mas cuja criação de cenários, situações e personagens dependem deles mesmos.

20 de jan. de 2011

Restrição: Contos Politicamente Incorretos (CPI's)


Adilson Jardim
O que seria um "conto politicamente incorreto" nos dias de hoje? A época não está pra peixe, a verdade é contestável e ela pertence a todo mund(an)o. Em literatura, existe algo politicamente incorreto? Mais ainda: existe política em literatura? A que atacar e pra quê? Quais os temas que ainda são capazes de ofender as pessoas? 

Sexo, estupro, racismo, pedofilia, misoginia, xenofobia, há inúmeros temas fáceis de se trabalhar, e ofender até que é fácil. Como fazê-lo? Os objetivos pertencem aos outros, assim como a leitura, eles que encontrem uma causa para a virulência do autor. Cortar o próprio dedo, fotografar e colocar em capa de livro? Nem o Van Gogh convence mais. Encher o texto de pornografia, cinco a cada 10 palavras entedia, até. Hoje, um livro de Sade produz talvez algumas masturbações entre intelectuais, como uma playboy muito aguardada desde o mês passado e que é esquecida no dia seguinte ao do lançamento. Essas são algumas colocações sobre o tema. Seguremos.

Na forma, ser politicamente incorreto também é fácil. Misture gêneros aparentemente inconciliáveis. Exemplo: Melodramas. A instituição acadêmica odeia, com raras exceções. Escreva com inúmeros erros  gramaticais e de digitação. Encha a história de clichês facilmente identificáveis. Escreva histórias edificantes, com mensagens de amor e finais sempre felizes. São inúmeras as maneiras de se produzir um conto politicamente incorreto, também. Mas esse caminho não produz contos suficientemente bons na qualidade. 

Esse é o problema: não é de fora para dentro que se produz algo que estarreça alguém nem mesmo que se produza uma reflexão sobre o politicamente incorreto. O erro tem de vir de dentro do autor. É necessário romper não o sistema por fora, mas os seus próprios valores morais, estéticos, filosóficos e éticos. Aquilo que lhe confere uma visão de mundo deve ser posto de lado em nome de uma fórmula que incorpore por negação tudo aquilo que você mais preza. Poderá notar, depois disso: o politicamente incorreto não será o dos outros, será o seu. 

Mas que interesse há em se produzir tal obra? Comece a fazer e notará: seus valores particulares ficarão mais aguçados e menos clichês. Mãos à obra.

23 de dez. de 2010

Mensagem de Natal Alipiana


Abecedário (anônimo)
Aos belos camaradas de estima franca, gozem hoje infinitos júbilos, limitados medianamente numa obra prodigiosa, quais "restrições" sugeridas, todavia unindo visibilidade, xamego, zelo.

Palavratrix (Movimento Poetrix)
(Fim de Ano)
A
Bar
Car.

Lipograma em "a" (anônimo)
 Quero bem todos os meus discípulos, e fui/sou deles do mesmo modo, todos gênios, geniosos, próximos, que me oferecem muito do que eu dou pouco. Muito feliz em conhecê-los, todos. Gosto-lhes e provo-lhes com estes motes: vocês, quero-os meus "bródis". Feliz Vinte e Cinco.

Jogo onomástico (Oulipo)
Natal
Na tal?
Num tá?
Nat, lá?
Né, Tá?
Notado.

7 de dez. de 2010

Relato: "Nosso Cineminha" (por Hugo Leonardo)

Como estudantes de literatura, sempre nos deparávamos com um problema comum: a falta de atrativos e a impossibilidade de criarmos nas aulas. Depois que entramos no ALiPo, a coisa mudou de figura. Com as pesquisas que eram incentivadas pelo nosso orientador, as ideias foram surgindo. A nossa criatividade pôde então pousar e sair do mundinho imaginário onde permaneciam inertes todas as esperanças construtivas de futuros leitores e, por que não dizer, futuros escritores. O estigma da criação impossível terminou por fim. As possibilidades aumentaram. 

Não havíamos nos tornado seres divinamente machadianos, mas percebíamos ali que podíamos galgar alguma manifestação literária. E, melhor, poderíamos propagar isso aos nossos alunos. Com certeza ao olhar deles sobre nós teria uma percepção mais amena. Não mais de raiva, pena, desprezo ou incompreensão sufocante. Quem sabe até, traduzindo o otimismo alipiano, um olhar de admiração, afinal. Não porque seríamos sábios mestres, e sim por afinal perceberem o quanto estávamos dispostos a juntar experiências, a desmistificar as impossibilidades crueis, e lado a lado construirmos um saber alicerçado no prazer de aprender.

O projeto Nosso Cineminha surgiu depois de uma reportagem de TV, onde se via uma aluna sendo vítima de bullying em uma escola. Ela explicava que o fato de a briga com outras estudantes estar sendo filmada era para compartilhar o vídeo com alunos de outra escola. A pobre menina dizia que aquela era prática comum, uma forma de disputa entre as escolas. Os melhores videos de briga intimidavam os alunos da outra escola e criavam uma falsa sensação de poder àqueles jovens cheios de energia e vontade de criar, que era limitado no quadrado cruel e tirânico da nossa educação nacional. Então pensamos (Arcanjo e eu) que, se o apelo visual era para eles tão importante, se poder dizer "eu que fiz!" era crucial para se auto afirmarem num mundo onde se nega a individualidade, a gente tinha achado uma porta por ali. 

Escolhíamos um texto literário com os alunos, discutíamos sobre o autor e interpretávamos o texto. Até ali nada novo, só que a recompensa para eles, e o incentivo para a tarefa que muitas vezes parecem árduas, mudaria de figura quando lhes era dada a possibilidade de criação de um roteiro para vídeo encenando o texto. Para que a produção textual entrasse na jogada foi um passo. Hoje, encurtando a história, o nosso método vem sendo testado com nossos alunos, e a recepção não poderia ser melhor. Eles sentem o prazer de um bom texto, percebem como foi estruturado o texto lido, a descrição das cenas, as características das personagens e dos ambientes; vislumbram possibilidade de escreverem seus próprios textos, seus próprios roteiros, não mais tímidos e sem conhecimento; agora eles aprendem com o projeto a criar seus próprios filmes, a necessidade incontestável de ler e aprender a escrever com todos seus fundamentos e nuanças. E eles parecem felizes. Talvez sejam os olhos otimistas alipianos, talvez não.
Hugo Leonardo   

25 de nov. de 2010

Quelques explications pour les lecteurs francophones


Quelques explications que nous devons, pour les amoureux de la langue française et de l'Oulipo. Nos travaux s'inspirent d'eux ainsi que d’autres artistes. 
L’ALiPo (Atelier d'Art et Littérature Potentielle) est un groupe de recherche sur des diverses formes d'art en général et de la littérature en particulier. Notre premier objectif (mais pas le seul) c'est de faire de cet artifice un outil pour les enseignants, mais non un pretexte pour des « choses pédagogiques ». Combiner les techniques instrumentales (les «méthodes») au goût esthétique sans les attributs de la thé(rr)o(r)ri(sm)e académique  qui fait peur aux professeurs de langue portugaise et de littérature, des pédagogues ou les gens de Lettres. L'art peut / doit être traitée comme amusant. Apprendre en faisant, libérer en libérant. «Amar se Aprende Amando» (Drummond), écrire/lire/connaître en écrivant/en lisant/en connaissant. Cette proposition, laquelle j'appelle la première étape du projet de recherche ALiPo (et que continue «ab ovo» et «ad eternam») est de rechercher et créer des techniques artisanales du tout et potentiellement utiles pour la salle de classe, principalement sur des critères économiques. Et, donc je dois dire, jusqu'à présent, des étudiants / des chercheurs de ce groupe , que je suis fier d'eux. 
Adilson Jardim (professeur coordinateur)
PS: pardonez-moi mon français.

18 de nov. de 2010

Projeto "Nosso Cineminha" no ALiPo

Não custa reforçar a proposta. O ALiPo é um grupo de pesquisas nas mais variadas formas de arte em geral e literatura particularmente. Nosso primeiro objetivo (embora não nosso objetivo único) é levar essas artes para a sala de aula, fazer dela uma ferramenta pedagógica para os professores. Aliar o instrumental das técnicas (o fazer, os "métodos") ao sabor estético sem as amarras do te(rr)oricismo acadêmico que tanto assusta os professores de Língua Portuguesa e Redação, pedagogos ou gente de Letras. A Arte pode/deve ser tratada como DIVERSÃO. Aprender fazendo, libertar libertando. "Amar se aprende amando" (Drummond), escrever/ler/conhecer escrevendo/lendo/conhecendo. A proposta disso que chamo Primeira Etapa do Projeto de Pesquisas ALiPo (e que continua "ab ovo" e "ad eternam") é pesquisar e criar técnicas antes de tudo artesanais em sua maior parte e potencialmente viáveis para sala de aula, principalmente no critério econômico. O vídeo a seguir é o projeto desenvolvido por nossos alipianos Hugo Leonardo e Renilson Arcanjo, com que estão trabalhando técnicas básicas de animação em stop-motion com alunos de Ensino Fundamental nas escolas onde lecionam. Este material disponível no YouTube (clique no nome) é o resultado da oficina ministrada por nossos alunos/professores do ALiPo.

15 de nov. de 2010

O ALiPo na SEFIPE (Primeira etapa dos trabalhos)

Na semana que passou (dias 11 e 12) foram realizadas as oficinas dos alunos do ALiPo na IX SEFIPE (Semana Faesc de Integração Pedagógica). Entre os muitos trabalhos concorridos nos três cursos da Faesc (Administração, Letras e Pedagogia), pode-se afirmar que o trabalhos dos nossos alipianos foram muito bem recebidos, considerando a pouca publicidade que fiz na Casa (ponto para alguns como Hugo Leonardo, que saíram de sala em sala, fazendo essa tarefa).

Dentro do objetivo maior do AliPo, que é pesquisar e levar a arte em geral e a literatura  contemporânea dentro das novas mídias para a sala de aula, como ferramenta democrática à disposição dos professores, a oficina de vídeo-literatura, organizada por Hugo e Renilson Arcanjo (11/11), com a valiosa ajuda de Evelyn Leite, João Paulo, Itamar e Maria Rozineide, foi um sucesso. Os alunos e professores inscritos animaram o poema "Erro de Português", de Oswald de Andrade, com o uso de máquina fotográfica, "movie maker", bonecos e papeis, na técnica do stop-motion.
A proposta é obviamente lúdica, além de estética e pedagógica, como mostram Hugo e o grupo. Todos os envolvidos podem participar, tornando-se leitores e co-criadores do texto a ser reinterpretado. A técnica é basicamente artesanal, e mesmo com o uso do computador é acessível, bastando um programa simples de editoração de filmes, como o Movie Maker, que a oficina mostrou como utilizar, descarregar as fotos no aparelho e editar. Acima, Hugo apresentando um vídeo. Ao lado, os alipianos Itamar (o "português" do poema de Oswald no barco) e João Paulo (segurando a "chuva"), auxiliado por nossas queridas alunas da Faesc, que ajudaram na confecção e movimento do "mar" para cada foto tirada pelo alipiano Hugo.
 A segunda oficina, ministrada por Evelyn, João Paulo e Rick ("O Aluno como Escritor") levou as atividades pesquisadas ou criadas nas reuniões do ALiPo: o conceito de "Cadernos Afetivos", atividade praticada por muitos artistas estrangeiros e brasileiros (ver aba "jogos"), com Evelyn, o "Texto-Manchete" (criação minha) com Rick, e a "Janela Secreta" (ver aba "jogos"), criação de Renilson Arcanjo.  
João Paulo montando com os alunos inscritos a Janela Secreta

  Evelyn (primeiro plano), mostra o conceito da "janela secreta" e as possibilidades pedagógicas inseridas na atividade. De camisa verde (segundo plano), Rick aplica o "texto-manchete", que consiste em apanhar a manchete de um jornal qualquer e tornar cada palavra dessa manchete a primeira de cada parágrafo de uma narrativa, cuja temática deva ser outra em relação à do texto que servia de título, ou mesmo propor um final diferente.
De um modo geral, consideramos muito positiva a participação do ALiPo na Sefipe, bem como o esforço de seus membros, que participaram com muita disposição. Não pararemos por aqui. São os primeiros passos, temos mais coisas para fazer. A segunda fase do Ateliê de Arte e Literatura Potencial trará muitas novidades, e espero podermos ir além das portas da Faesc para mostrar nosso trabalho. 
Agradecimentos especiais à presença de Neilton Limeira, professor mestre, do quadro de Letras da FOCCA-Olinda, e da TV Pernambuco, que cobriu o evento e esteve em uma de nossas oficinas. Abraços a todos e continuemos a acreditar no trabalho. Professor Adilson Jardim. 

27 de out. de 2010

O ALiPo na SEFIPE


Nos dias 10, 11 e 12 de novembro ocorrerá a SEFIPE (Semana Faesc de Integração Pedagógica). O evento procura congregar as três graduações da Faculdade (Administração, Pedagogia e Letras) e atrair a comunidade externa às atividades realizadas nos cursos. O dia 10 será marcado pela participação dos professores e alunos de Língua e Literatura espanhola, na Feira Hispânica

O Alipo, dentro do projeto de pesquisa e extensão, fará sua estreia em público, com a montagem de duas oficinas organizadas pelos estudantes do Grupo, e sob orientação do professor Adilson Jardim, que apresentará, no dia 11, a palestra O que é o Ateliê de Arte e Literatura Potencial (ALiPo)? A Arte e a Escola na Economia da Cultura. Nela, tecerá algumas considerações sobre a nova posição da Escola e dos cursos de Letras frente à necessidade de integração interdisciplinar dos professores de Redação, Língua Portuguesa e Literatura entre si e as demais disciplinas, assim como diante das necessidades dos discentes num mundo heterogêneo e ilimitado em possibilidades.  Sem entrar aqui em muitos detalhes, e sem muitas promessas, em ano eleitoral.

Paralelamente, ocorrerá a primeira oficina, no dia 11: ALiPo na Sala de Aula: atividade animada de "vídeo-literatura" para Ensino Fundamental e Médio. Objetivos: lidar com o texto literário de forma inovadora, "dando asas" à imaginação do aluno intérprete, tornando-o co-autor da obra, numa oficina de animação com recursos acessíveis (e divertidos) a todos.
No dia 12, a oficina: ALiPo na sala de aula: o aluno como escritor - técnicas de escrita criativa (e divertida) para Ensino Fundamental e Médio. Objetivos: a apartir da apresentação e execução de técnicas de escrita aplicadas inicialmente por artistas, oferecer ferramentas criativas (e lúdicas) para auxiliar o trabalho dos professores e proporcionar ao público geral intressado na literatura, essa atividade como algo divertido antes de tudo. Fazer do leitor um escritor em potencial.

Bons trabalhos aos membros do ALiPo, e a todos os professores e alunos da Faesc que participarão da SEFIPE. Boas vindas ao público participante.
Professor Adilson Jardim.

12 de out. de 2010

O Oulipo faz 50 anos

Montagem com os oulipianos, tendo Queneau no centro
O Oulipo (Ouvroir de Littérature Potentielle - Ateliê de Literatura Potencial) está fazendo 50 anos em 2010. Pouco conhecidos por parte do público escolar e universitário e criticado por muitos, mas paradoxalmente muito frequentado por afixicionados e estudiosos de suas atividades nas reuniões na primeira quinta-feira de cada mês. Esses artistas se reuniram, em 1960, ao redor dos criadores do grupo, o poeta e escritor Raimond Quenau (Zazie dans le métro) e o matemático François Le Lionnais, que apostaram, em discordância com a ditadura volúvel do insconciente surrealista, na defesa do artista por trás da obra, como artífice que sua a camisa e os neurônios para estruturar sua imaginação em torno de uma forma bem acabada, sob o controle de restrições que sempre existiram não apenas nas artes, como também em toda escritura.

Nomes poderosos vieram se juntar ao Oulipo, como Georges Perec (La Vie Mode d'Emploi), Marcel Bénabou (Pourquoi je n'ai écrit aucun de mes livres) e Ítalo Calvino (O Castelo dos Destinos Cruzados), entre outros. Artistas que apostam deliberadamente em fórmulas previamente impostas à obra antes mesmo da primeira página, mas que lhes dão sentido, não servindo como pretexto, mas como mote ou tema, como um jogo de tarô a estruturar capítulos, situações e personagens no romance, certa vogal que some das páginas etc. Esta prática sempre foi comum em literatura, a exemplo da estrutura do soneto, de livros como o Jogo da Amarelinha, do argentino Júlio Cortázar, ou do Avalovara do brasileiro Osman Lins. Qual a diferença, então, do trabalho dos oulipianos para o de qualquer artista? É simplesmente evidenciar o jogo que toda escritura representa, o trabalho que envolve imaginação, mas também criação, invenção e memória. 

Se cada obra é fruto de um acaso da imaginação do artista ou "acidente feliz", o Oulipo "produz" esses acidentes e mostra ao público a cada quinta-feira e há 50 anos. Mas essas pseudo-amarras da criação são desafios que somente os melhores artistas sabem retirar de sua recalcitrante frieza de signo morto, jogado à mesa  e oferecido como produto, e torná-lo possibilidades de uma escritura que vai além de sua superfície polida. Possibilidades, "potencialidades" que empolgaram muita gente e fizeram surgir outros grupos potenciais, envolvendo artes plásticas, Revistas em Quadrinhos,  Matemática, linguagem radiofônica, História etc. Aqui no Brasil, chegou a ser criado um Oblipo (Oficina Brasileira de Literatura Potencial), na UFRJ. 

Inspirado no Oulipo é que surgiu, neste ano, nosso Alipo, por enquanto como um grupo de pesquisas ,cujo objetivo é estudar as potencialidades dos jogos criativos em diversas direções (Livro de Artista, Cadernos Gráficos, poemas visuais, livros alterados etc. etc.) aplicadas especificamente na sala de aula, como processo estético e pedagógico. Nossos pesquisadores criam e recriam aquilo que pesquisarmos do Oulipo e dos demais, em  jogos que se revestem regras (restrições) gramaticais, mas não apenas isso, e que aliam à criatividade o próprio amadurecimento do aluno na construção de sua individuação como criador dos processos em sala de aula. Em outras palavras: como "artista".